Confira neste papo Reto, Wilson Souza falando sobre ‘O Conteúdo está morto e nós o Matamos!’ A ideia foi retirada de um artigo escrito por Christine Crandell e disponibilizado no portal CMS Wire.

Fazendo uma analogia, o conteúdo pode ser considerado um óleo de motor que trabalha entre cliente a marca, no relacionamento deles. Facilitando a interação entre os dois e assim evitando atrito entre às duas peças e consequentemente o desgaste da relação.

Já não é de hoje que compradores são atraídos por marcas que criam conteúdo que lhes permite tomar uma decisão mais inteligente ou assertiva. Conteúdo valioso faz com que clientes voltem. Todos nós seguimos ou acessamos um site que cria conteúdo, mas que o produto vendido pela empresa não é conteúdo, não é tabloide, jornal, revista. Possivelmente uma empresa de investimentos, de saúde, de tecnologia entre outros.

Você está mais propenso a comprar dessas empresas do que outras, por que através do conteúdo que elas produzem, criaram autoridade, proximidade, ou um vínculo com você.

A realidade é que estamos todos cansados de tantos conteúdos. As Marcas estão se queimando por produzir rios de conteúdo ruins. Os clientes estão cansados ​​com a enxurrada de coisa irrelevante e muitas vezes de baixa qualidade que algumas marcas produzem.

De acordo com o Economist Group, 71% dos consumidores de conteúdos/compradores disseram que se descadastraram de maillings de conteúdo por causa da qualidade e do discurso de vendas. Outro estudo, este da CMI & MarketingProfs diz que apenas 54% dos profissionais de marketing B2B estão usando conteúdo para ‘encantar’ e construir lealdade com os clientes. Ou seja, material trabalhoso, que demanda tempo para ser feito e na comparação quantidade, acaba não sendo nem 10%, 5% de todo material que têm aí.

Neste momento da Apresentação, Wilson faz uma provocação e cita que De acordo com a autora do artigo Christine Crandell, Três coisas contribuem para esse esgotamento, ou criação de conteúdo ruim:

• estratégia de conteúdo de dentro para fora,
• abundância de canais e
• geração de leads centrada no conteúdo.

Porém, existem formas de transformar ou retransformar o conteúdo em Conteúdo novamente, tornar ele mais relevante e chamar mais atenção.

A primeira é mapear seus conteúdo e fazer uma análise das lacunas. O que você já falou, o que você não falou, ou falou pouco. Faça esse estudo de fora para dentro. Centrada no cliente! Pense, o que seus clientes, ou possíveis clientes estão procurando, mas não encontraram de você ainda. Você vai ver que de um tema, podem acabar surgindo uns 4 ou 5 conteúdos derivados.

O Segundo, após mapear e ver o que realmente é importante, exclua conteúdo irrelevante e que não seja procurado pelos compradores ou publico alvo. E a mesma coisa para canais de conteúdo. Não cai naquele FOMO fear of missing out – Medo de estar perdendo algo de estar em todos os lugares com tudo.

O terceiro, que é fica mais fácil de fazer quando temos os Mapas de jornada, é desenvolver uma estratégia de conteúdo para cada momento da persona, aquele conteúdo que vai ajudar os compradores naquele momento, além da estratégia de canal e como medir o sucesso da ação.

E o quarto, adapte o conteúdo valioso que você já fez, mas que está no formato errado ou que pode ser melhor aproveitado. Às vezes o seu cliente, está procurando estatísticas ou listas em vez de textos longos. Às vezes ele precisa ver num vídeo a cara da pessoa falando ao invés de ler num e-book.

Lembrando que nunca haverá um mundo sem conteúdo. O que vai acontecer é que ele vai ter uma aparência diferente será entregue de novas maneiras, conteúdo bom é aquele que informa, inspira e incentiva.

Não é uma tarefa fácil, não é para ser feita em um dia e nunca acaba, mas se feita com estratégia, de forma correta, podemos trazer do limbo o Conteúdo de volta.

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Autor

Wilson Souza é Gerente de Marketing da Bluesoft. Formado e pós Graduado pela Instituição Mackenzie, possui também MBA pela FGV. Wilson tem mais de 10 anos de experiência na área de Relacionamento e Marketing, atuando em diversas áreas e segmentos do mercado.

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