Antes de falarmos de Backend as a Service (BaaS) – ou Backend como serviço –, cabe fazer uma breve introdução sobre os conceitos envolvidos: Backend e Service. Backend está relacionado à parte de um programa de computador ou sistema com a qual usuário não interage diretamente, mas que é responsável por todo o processamento (é o oposto de frontend, interface onde ocorre a interação usuário-máquina). Essa é a arquitetura tradicional de desenvolvimento de software. Por sua vez, Service é uma funcionalidade ou um conjunto de funcionalidades implementadas e disponibilizadas através de requisições sob demanda. Ao invés de desenvolver determinada funcionalidade, o desenvolvedor solicita ao serviço que atenda a uma necessidade especifica.
Agora, juntando tudo, Backend as a Service é um modelo de arquitetura em que o desenvolvedor basicamente implementa a interface (frontend) e deixa que uma parte ou todo o processamento seja atendido através de um serviço disponível na nuvem (cloud computing), simplificando consideravelmente a complexidade dos aplicativos.
Por que usar Backend as a Service

Com o advento da computação móvel tornou-se imprescindível limitar e balancear a utilização dos recursos disponíveis. Essa necessidade de restrição resultou no desenvolvimento de aplicativos mais simples e com menos funcionalidades. Por outro lado, o aumento da capacidade de processamento nos celulares atuais aumentou o desejo por aplicações mais complexas e pesadas. É nesse cenário que o Backend as a Service está sendo introduzido. BaaS nada mais é do que serviços disponíveis na nuvem para atender as mais diversas requisições.

Aplicações

Digamos que você tenha um aplicativo de corrida. Esse aplicativo implementa diversas funcionalidades, como o cálculo da velocidade, a distância percorrida, o número de calorias gastas, entre outros. É possível que o seu aplicativo apresente o mapa com o trajeto que o usuário está percorrendo. Seria muito custoso criar uma base de dados de mapas e mantê-la atualizada apenas para atender a demanda de um programa como esse. Em função disso, esses aplicativos usam serviços disponíveis na nuvem para atender a essa necessidade.
Agora, imagine que você não queira que seu aplicativo calcule nem mesmo a velocidade usando os recursos do usuário. Para que isso seja possível, algumas empresas começaram a disponibilizar o BaaS. Isso significa a possibilidade de transferir para a nuvem qualquer processamento que for necessário para executar as funcionalidades do seu aplicativo. Um exemplo é a empresa brasileira Goldark: ela disponibiliza uma plataforma de BaaS proporcionando modelagem de objeto, escalabilidade e suporte para integração com o sistema e para a implementação das APIs necessárias.
Como a Goldark, outras empresas estão apostando nesse mercado, o que demonstra uma tendência crescente em investir na arquitetura que utiliza Backend as a Service.
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Autor

Wilson Souza é Gerente de Marketing da Bluesoft. Formado e pós Graduado pela Instituição Mackenzie, possui também MBA pela FGV. Wilson tem mais de 10 anos de experiência na área de Relacionamento e Marketing, atuando em diversas áreas e segmentos do mercado.

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