Na segunda-feira à tarde participei de um tutorial sobre Domain-Driven Design (DDD) com Peter Backlund e Patrik Fredriksson da empresa Citerus.
Eles apresentaram muito bem os conceitos sem ficarem nervosos pelo fato do criador do conceito, Eric Evans, estar assistindo.

Eric Evans assistindo ao tutorial
Eric Evans assistindo ao tutorial

Explicaram que um modelo é uma versão menor de algo (por exemplo um mapa mundi), que entidades são mutáveis e que possuem um ciclo de vida interessante no projeto. Também explicaram o conceito de “value objects”, que são imutáveis, e seu valor representa o que eles são. Finalmente introduziram os conceitos de serviços e repositórios (de acordo com o livro sobre DDD).
Após o break o Peter fez uma demonstração de um projeto que ensina os conceitos de DDD na prática e que está disponível em seu site. Vale a pena dar uma estudada.
Ah! Faltou comentar que durante a apresentação alguns sinos começaram a tocar e ficaram durante mais ou menos meia hora. Isso atrapalhou um pouco a concentração do palestrante e da platéia. O que era? A rainha estava vindo para a abadia de Westminster (ou igreja, ou catedral, é tudo a mesma coisa) que fica bem em frente ao centro de convenções. Segue uma foto da velhinha antes de entrar em seu Bentley e cumprimentando o bispo (ou padre, ou papa, é tudo a mesma coisa).
A rainha Elizabeth saindo da abadia de Westminster
A rainha Elizabeth saindo da abadia de Westminster

Na terça-feira foi a vez de Dion Hinchcliffe explicar o que é WOA – Web Oriented Architecture. Para tal ele explicou o que é o protocolo HTTP, o que são webservices através de SOAP e REST, o que é um feed, etc… ou seja, conceitos que todo mundo já está cansado de saber… então foi um pouco cansativo.
Dion durante o tutorial sobre WOA
Dion durante o tutorial sobre WOA

De acordo com seu entendimento os programadores têm criado mashups entre serviços disponíveis na web como flickr, google maps, twitter e disponibilizado tais serviços através de cloud computing como o Amazon EC2, ou seja, a cada dia são construídos novos produtos nas costas de gigantes. Estas aplicações foram batizadas como “2.0 Apps”.
Uma das teorias que achei interessante foi: quanto maior é a especificação de um padrão maior é a chance dele não ser utilizado. Para comprovar isto ele citou o exemplo do padrão RSS, que possui apenas 3 páginas e pode ser assimilado em apenas 15 minutos e todos sabemos como é amplamente aplicado.

Autor

No tempo em que esteve no time da Bluesoft, Luiz Faias Junior ajudou a criar e a manter a cultura e os valores da empresa, aumentando a equipe de 3 para 40 talentosos engenheiros de software.

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