Tenho que admitir que meu primeiro contato com Ruby e Rails foi marcante. Na verdade o que mais me impressionou foi a força da comunidade e o nível de conhecimento de quem estava no primeiro dia do Rails Summit Latin America.

Assisti ao keynote do Gilberto Mautner, presidente da Locaweb, contando um pouco da história da empresa e das apostas que fazem em tecnologias mais recentes como Rails e Django.

Em seguida houve a vídeo-conferência com David Heinemeir Hansson, criador do framework Rails, fazendo uma sessão de perguntas e respostas com a platéia. Surgiram alguns questionamentos sobre as futuras features, mais especificamente sobre threads e internacionalização.

A palestra seguinte, apresentada por Chad Fowler, trouxe conceitos que são extremamente importantes para a vida de alguém da área de TI (e por que não de qualquer área?) como “be remarkable” ou seja lembrado por algo que faz ou que fez muito bem. Além desta, ele deu várias dicas sobre como “se promover” no mercado, divulgando seu trabalho (originalmente “building yourself as a product”).
No almoço encontrei com o Bill Coutinho, da Dextra, que contou um pouco da sua experiência com Rails em projetos internos da empresa.

Em seguida participei da palestra do Fábio Akita entitulada “De volta ao começo”, uma introdução para quem não sabia praticamente nada sobre Ruby ou Rails. Foi bem interessante, com muito demonstração de código e quebra de paradigmas para alguém do mundo Java =)
Ele citou diversas referências para quem está iniciando como os livros “The Rails Way” e “The Ruby Way“, além dos sites RubyLearning.org, PeepCode.com (screencasts) e RailsCasts.com

Na palestra seguinte, do Dr. Nic Williams houve novamente um “puxão de orelha” para quem não contribui para projetos open source ou não realiza o marketing pessoal (crie um blog, receba críticas sobre seu trabalho).
No coffee break encontrei com o Ricardo Almeida (macmaníaco e autor da Visão Ágil), Maurício Leal (Maltron) e o Alexandre Gomes (que conheci no JavaOne deste ano).

A última palestra do dia foi apresentada pelo criador do GitHub, Chris Wanstrath. Ele leu um texto enorme com uma história que ia desde o ENIAC até a criação do site. O ponto principal, na minha opinião, foi o sucesso e as oportunidades de trabalho que teve pela contribuição em projetos open source.

No fim do dia ocorreram os Lightning Talks, com várias apresentações legais de pessoas que queriam demonstrar algo que fizeram ou chamando para colaboração em um projeto. A melhor apresentação foi a do Elomar França sobre grupos de estudo (tem 17 anos e deu um show).

Na saída ainda pude conhecer pessoalmente o Guilherme Chapiewski (copy and paste do nome pra não errar hehe) da globo.com, cujo blog acompanho há um bom tempo.
O post foi um pouco longo, mas acho que deu pra dar uma visão pra que não pôde participar do evento. Amanhã tem mais.

Autor

No tempo em que esteve no time da Bluesoft, Luiz Faias Junior ajudou a criar e a manter a cultura e os valores da empresa, aumentando a equipe de 3 para 40 talentosos engenheiros de software.

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