Quem trabalha com TI está diretamente ligado ao progresso e à organização de empresas, órgãos públicos, entidades, escolas… onde há algum tipo de infraestrutura tecnológica, não importando o tamanho do lugar, lá está o “menino do computador” – que, é bom ressaltar, não gosta de ser chamado assim.

O setor de TI se divide basicamente em três áreas de atuação: infraestrutura, software e banco de dados. Na primeira estão analistas de suporte técnico e administradores de redes; na segunda, programadores e desenvolvedores; na terceira, administradores de banco de dados (conhecidos como ADBs) e especialistas em servidores.

Há mais subdivisões, e cada uma depende da outra para operar. Criação de aplicativos móveis, desenvolvimento e implantação de sistemas de segurança, administração de informações, para citar algumas, também estão sob tutela do pessoal de TI.

COMO ENTRAR

Para ganhar um dos títulos acima a pessoa tem de investir em si mesma, conforme explicado ao Olhar Digital pelo diretor de negócios do Grupo Impacta, instituição que abrange faculdade, cursos técnicos e colégio relacionados a TI. “Precisa ter formação sólida, domínio daquilo que vai desenvolver na carreira”, disse Marcelo Moura.

Existe uma vasta gama de cursos, nos mais diversos níveis, para quem aspira entrar no setor. Mas a tecnologia da informação também é terreno fértil para autodidatas e costuma recebê-los bem. “O importante é ter domínio, uma condição avançada daquele conhecimento”, comentou Moura. “Independentemente de se ele conseguiu o conhecimento sozinho, numa universidade ou num curso técnico.”

A dedicação pessoal, de qualquer forma, é importante arma neste mercado. O profissional de TI é um sujeito de perfil analítico, com raciocínio lógico e diligência, segundo o diretor da Impacta. Mais que isso, o inglês é obrigatório e, se a pessoa quiser chegar aos cargos mais altos, a pós-graduação é necessária para que se forme um perfil voltado a estratégias de negócios.

Sobre o assunto fizemos um podcast falando sobre o inicio de carreira e dando dicas de como prosperar na área.

RECOMPENSAS

Há uma carência grande de pessoas qualificadas em TI no Brasil, onde faltará 45 mil profissionais somente neste ano, de acordo com projeção feita pela Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação).

Aqui o mercado cresce rápido demais; para se ter uma ideia, no ano passado houve uma alta 2,5 vezes superior à média global, de acordo com Moura. Só que as escolas não conseguem acompanhar tal ritmo, então o bom trabalhador é disputado a tapas.

Esse cenário transformou a TI em uma área de super salários, em que a média de pagamentos está em torno de R$ 6 mil. Um funcionário junior pode começar a carreira ganhando R$ 3 mil e chegar a R$ 12 mil quando for sênior, e os valores podem ser ainda mais altos, graças à falta de regulamentação da profissão, que não possui teto salarial.

Claro que nem todo mundo ganha tão bem, por isso a base da categoria em São Paulo entrou em greve há alguns dias. Sem contar a informalidade, que tira muita gente das estatísticas oficiais.

Fonte: olhardigital.com.br

Autor

Wilson Souza é Gerente de Marketing da Bluesoft. Formado e pós Graduado pela Instituição Mackenzie, possui também MBA pela FGV. Wilson tem mais de 10 anos de experiência na área de Relacionamento e Marketing, atuando em diversas áreas e segmentos do mercado.

Deixe aqui o seu comentário